quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Afinal, o ponto G existe?

 
Pesquisa afirma que a zona erógena é pura ilusão; conversamos com 10 feras no assunto

Recente pesquisa britânica  trouxe um velho tema às manchetes: o ponto G. Segundo o estudo do londrino King's College, a zona erógena feminina - que seria capaz de elevar o prazer ao nível máximo - pode ser fruto da imaginação das mulheres - estimuladas pela mídia. Para debater a questão, o Delas conversou com especialistas no assunto, que colocam o tal ponto mágico no seu devido lugar:

"O ponto G não é anatomicamente definido. Ele é imaginário e habitualmente relacionado ao teto da vagina, que é uma zona erógena bem próxima ao clitóris. Por ser muito sensível, gera excitação e lubrificação.” César Eduardo Fernandes, ginecologista e presidente da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo.

Apontar a existência do ponto G é estigmatizar a mulher, o que cria apenas ansiedade e cobrança. O ponto G é uma resposta sexual feminina a um estímulo associado ao desejo, porém diversos fatores - como fisiológico, psicológico e emocional - determinam qual é a capacidade da mulher se entregar na relação." Paulo Bonança, psicólogo, sexólogo e membro da Sociedade Brasileira de Estudos da Sexualidade Humana.

“Eu não acredito em Ponto G. Há uma rugosidade diferente em determinada área da vagina, mas isso não quer dizer que as mulheres sintam mais prazer naquele ponto, tudo depende de como ela for estimulada. Na verdade, costumo brincar que a mulher tem dois pontos G: um em cada ouvido.” Sylvia Faria Marzano, urologista, terapeuta sexual e diretora geral do Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática (ISEXP).

A existência (ou ausência) do Ponto G não é fundamental para que a mulher sinta prazer, e sim o conhecimento dos seus próprios pontos sensíveis: estimular a mama, a nuca ou até mesmo entre os dedos dos pés pode gerar muito prazer.” Alfredo Romero, especialista em sexualidade e diretor do Instituto Brasileiro para a Saúde Sexual.

“Cada mulher tem um ponto especial, um desejo, um tipo de toque. Ela descobre locais de prazer que pode dar o nome de ponto G, ou não”. Otavio Leal, professor de tantra.

"Eu não acredito em ponto G, o abecedário é muito grande e o G fica no meio do caminho. A mulher até pode ter um espessamento maior no ponto da vagina que fica atrás da bexiga - pesquisadores dizem ser uma reminiscência da próstata que não se desenvolve no período de gestação - porém também existem outras áreas sensíveis. O prazer dela está mais ligado a sua autoestima, ao parceiro e principalmente ao autoconhecimento. A mulher pode gozar muito mais com o carinho do que com a penetração, tudo depende do momento em que ela está.” Amaury Mendes Júnior, sexólogo e terapeuta.

“Cada pessoa tem pontos específicos com maior sensibilidade, essas são as zonas erógenas, áreas do corpo que apresentam maior irrigação nervosa. Dizer que existe um ponto G é algo exagerado. A região do períneo (entre a vulva e o ânus), por exemplo, é muito sensível ao toque, e existem outras áreas do corpo que também podem ser estimuladas. O segredo é ter autoconhecimento, descobrir o que pode ser excitante e explicar isso para o parceiro." Ivaldo Silva, ginecologista e professor do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

“Por não ser um ponto específico, o ponto G ganha agora o conceito de ‘área’, que é chamada de ‘plataforma orgástica’. Essa região localiza-se na parede vaginal, bem no começo. Durante o ato sexual, a melhor posição para favorecer o contato de área com o pênis é quando a mulher fica por cima do homem e faz o movimento para frente e para trás." Rosana Simões, ginecologista e professora da UNIFESP.

“Na literatura médica, o ponto G existe sim e está localizado na parede interna no começo da vagina, sendo essa uma região de sensibilidade maior que as demais áreas. Porém, com os avanços no estudo sobre a sexualidade, descobriu-se que o clitóris chega a ser mais sensível do que o ponto G. De qualquer forma, não há uma receita, cada mulher tem que descobrir o que lhe dá mais prazer.” Dr. Francisco Carlos Anello, médico ginecologista e especialista em sexualidade.

“Não se trata de imaginação, como algo que inexistente. Ocorre que as sensações sexuais e eróticas passam por um processo mental - são registradas no cérebro e então passam a existir fisicamente. Além do ponto G, muitas partes do corpo são erógenas, algumas delas extragenitais, que podem também conduzir ao orgasmo, desde que o ponto passe a receber estímulos e direcionamento erótico-sexual." Oswaldo M. Rodrigues Jr., psicólogo e diretor do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex). (Fonte: delas.ig.com.br)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Bumbum Sagrado?



Em pleno século 21, muitos homens defendem com unhas e dentes uma região do seu corpo, na qual suas companheiras temem em chegar perto: o bumbum. Não importa o quão modernos muitos se autointitulem, quando o assunto é carinho nessa região, eles reagem por extinto — e daqueles bem primitivos: “Nem pensar”. Alguns mais educados: “Essa região é algo sagrado para um homem”.

Por outro lado, as mulheres, quando questionadas, dizem que as carícias no bumbum estimulam mais a intimidade do casal. E garantem: entre quatro paredes, o carinho rola à solta, sem preconceito.

Desconforto para uns, prazeres inesperados para outros. O medo de aparentar ser gay por aceitar um carinho no bumbum por parte da parceira, levantou polêmica no primeiro episódio do programa “Amor & Sexo”, apresentado pela atriz Fernanda Lima. A discussão revelou a insegurança dos homens, e o tabu, ainda presente em relação a esse tipo de afago. Apesar de parecer algo impossível para o universo masculino, o carinho foi aprovado pela maioria das mulheres ouvidas pelo EXTRA nas ruas do Rio.

Para a sexóloga do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, Carmita Abdo, isso mostra que os homens ainda precisam quebrar as barreiras para aproveitar mais as práticas sexuais.

— Os homens ainda temem ser mal interpretados quando aceitam um tipo de carinho nos glúteos. Para eles, isso pode ser um indicador de que toleram um comportamento homossexual, então evitam demonstrar qualquer sinal. Mas isso é algo ultrapassado, porque não há qualquer pesquisa que relacione o carinho com a predileção por outros do mesmo sexo — explica a sexóloga.

Para a funcionária pública Denise Gonzaga, de 43 anos, o medo dos homens se resume apenas em falar sobre o assunto publicamente. Segundo ela, entre quatro paredes, a liberdade fica maior, e é até possível ousar mais nas carícias nessa região.

— Na cama vale tudo, até dentadinhas no bumbum — brinca Denise.

E para aqueles que no fundo sentem vergonha por terem um bumbum desfavorecido, a boa notícia é que já existe cueca com enchimento.

Opiniões
"Faz parte fazer esse carinho na ‘hora H’. O que importa é ter carinho no sexo. Apenas isso”
Oscar Magrini, 48 anos, ator

“Carícia no bumbum é demais. Não vejo problema algum em aceitá-lo”
Latino, 36 anos, cantor

“Não rola isso de jeito nenhum. É bem diferente para o homem aceitar isso passivamente”
Janio Silva, 47 anos, segurança

“O problema é a sociedade machista. Eu acho que essa região do homem é sagrada. Se eu deixar ela passar a mão, vou dar passe livre que sou gay”
Jorge Pereira, 50 anos, porteiro
Fonte: extra.globo.com/saude/bemviver/

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Massagem Tântrica

  



A massagem tântrica é também terapêutica, trazendo cura para traumas e bloqueios sexuais. O toque desperta a confiança do parceiro e maior entrega entre o casal.
   O Tantra diz respeito à energia e à sua percepção. A massagem tântrica é um convite para percepções mais intensas e profundas. A nossa pele é o maior órgão de percepção de nosso corpo e através dela, podemos acessar um universo muito amplo e mágico de sensações.
   Estas sensações não necessariamente tem um sentido erótico, ou sensual, pois o erotismo é apenas uma das qualidades desta energia. Nossos Chakras percebem a energia de diversas maneiras e qualidades. Eventuais bloqueios nestes centros impedem ou dificultam certas sensações.

   Na massagem tântrica, nos abrimos para a percepção de nós mesmos, de nossos medos, controles, culpas, e aprendemos também a dissolver estes bloqueios levando-nos a uma vida mais plena.
   O objetivo da massagem tântrica, não é gerar uma sensação de prazer momentâneo no momento em que a recebe, muito mais do que isso, é o de gerar um despertar dos sentidos que permanecem assim despertos muito além do tempo da sessão, trazendo uma maior percepção para o cotidiano, entrando em sintonia com um processo mais amplo de existência.
   Esta massagem é feita com o mínimo de roupas possível, idealmente sem nenhuma roupa, pois qualquer tecido cria contenção energética em algum ponto ou em algum nível. Consciente ou inconscientemente criamos ?regiões proibidas? e com isso bloqueamos a ação ou entrada de energia nestes centros. Abrir-se é um primeiro passo para grandes transformações.

   Abrir-se, sentir e aceitar é um precioso caminho de transformação. O Tantra nos ensina que o corpo em sintonia com a consciência é um caminho de transcêndencia. Aprender a receber é uma verdadeira arte em um mundo onde sabemos apenas fazer e fazer. Parar, silenciar e sentir é trilhar um caminho para dentro. Dentro de tí há somente silêncio. Busca este silêncio e encontrarás a ti mesmo .